quarta-feira, 13 de maio de 2009

ENORME PORTALEGRE

No passado dia 2 de Maio, finalmente chegou o dia mais esperado por toda a equipa, o dia da MECA DAS MARATONAS: PORTALEGRE!!! Para a maioria dos elementos dos Trilhos do Paul, foi a estreia neste já mítico passeio. Para outros foi o regresso. Da minha parte, desde já deixo aqui publicamente um agradecimento especial ao colega David, sem os nossos treinos não conseguiria fazer o excelente tempo que fiz. Por motivos de saúde este camarada, infelizmente não pôde participar, se há alguém que merecia fazer a prova, sem dúvida serias tu. Desde já fica lançado o repto: para o ano, estamos lá!!! Hora bem logo na véspera desta prova, 3 elementos partiram do ‘Riacho’ rumo a Portalegre, porque acharam mais conveniente ir pernoitar a Portalegre do que partir de madrugada. Chegados lá, fomos montar as tendas para a dormida no pelado do campo da bola e fomos ver/conhecer a cidade de Portalegre e tirar umas fotos para recordação. Entretanto chegou a hora de jantar seguido do qual a hora de deitar. Para mim pessoalmente foi uma noite mal dormida por diversos factores: excitação/ansiedade própria de quem vai pela primeira vez a uma prova desta grandeza, algum barulho de fundo e depois a cereja no topo do bolo: 2 motard’s decidiram andar perto da 1h da manhã às voltas numa rotunda a fazer um barulho ensurdecedor. A restante equipa saiu da nossa Terra na madrugada de sábado chegando a Portalegre um pouco antes da 7h da matina. Uma palavra de apreço para o Henrique da RHC por nos ter emprestado a carrinha da sua empresa para transportar-mos as bikes dos atletas. Os elementos da equipa que foram aos 100 km’s, pouco depois de chegados, foram logo para o km 0, para conseguirem uma melhor colocação. A malta dos 50 km’s passou no km 0, por volta das oito e picos e ficamos colocados já depois da 2ª manga da Vitális. Já perto da hora da partida a adrenalina já estava ao rubro. De facto uma prova com 3200 inscritos em 48h é obra. As 9h em ponto, foi dada hora de partida da Maratona. Como é habitual os primeiros 15 km’s foram em asfalto (neste ponto de realçar ás milhares de pessoas que estavam a aplaudir/incentivar os bttistas, por momentos senti-me na Volta a Portugal) para desde logo alongar/partir o pelotão e logo neste início travamos conhecimento do que íamos apanhar, subidas, subidas e já falei em subidas? Passado estes primeiros km’s uma novidade para melhor em relação aos anos transactos: à entrada dos trilhos houve logo a separação das duas provas para evitar engarrafamentos. Um dos elementos dos 100 km’s, logo no início teve problemas mecânicos que o fez perder algum tempo. Pelo que ouvi e li, até aos 70 km’s o percurso foi bastante rolante com paisagens muito bonitas, a partir de deste ponto tiveram quase 20 km’s sempre a subir até às antenas o que de facto é duríssimo, já aqui o mesmo elemento tinha dores físicas, mas os elementos dos 100 km’s terminaram a prova sem quedas e com um bom tempo e isso é que é de salientar. Quanto ao pessoal dos 50 km’s (no qual naturalmente me incluo), logo no asfalto houve pessoal mais afoito e que partiu mais rápido havendo logo um desfasamento natural. Até ao 1º reforço (25 km’s) o percurso também foi mais rolante, mas por força de pessoal que apeava sem necessidade, perdeu-se algum tempo. Apartir deste ponto é que o empeno começava. Este ano pela 1ªvez (ainda bem assim é mais justo) o pessoal dos 50 km’s também tinha de subir às antenas. Dos 35 km’s aos 42 km’s, foram as subidas mais duras em que só os muito bem preparados conseguia subir em cima das bikes, mas valeu bem o esforço, na última subida para as antenas numa curva mais apertada, para quem acompanha a Volta a Portugal, parecia que estávamos a subir à Torre ou à Senhora da Graça, tal o povo que estava na estrada mais uma vez a aplaudir/incentivar naquele monumental esforço final, chegados às antenas tínhamos à nossa espera o 2º reforço. Os últimos 12/13 km’s foram mais rápidos derivado de ter muitas descidas, mas chegados aqui deparamo-nos com diversas quedas, uma na qual até foi chamado o heli para mais depressa se ir ao encontro do acidentado. Este ano a chegada foi no centro da cidade, onde uma moldura humana muito considerável esperava os atletas. Os nossos elementos chegaram todos sem quedas que era o mais importante e com tempos muito bons. De facto, este evento em termos de logística, esta maratona é única a nível nacional, no final tinha uma equipa de massagistas para aliviar as dores, a cruz vermelha, a malta da Isostar, sem palavras. Depois do merecido descanso a malta foi aos duches, de realçar o único ponto negativo: água fria!!! Depois do retemperador banho era tempo de ir à melhor parte: o almoço!!! Almoço esse em que fomos servidos por uma equipa de 5 estrelas. Do almoço constava uma deliciosa sopa de Cação, seguido de massa com lombo e para finalizar um pudim. Depois era tempo de regressar a casa, com um valente empeno, mas sem duvida a melhor prova em que já participei. Diz quem sabe que este ano foi o mais duro de sempre. Consta que nos anos pares a prova é mais suave e que endurece nos anos ímpares. Por mim só tenho uma coisa a dizer: sejam anos pares ou ímpares, Portalegre para SEMPRE!!! Quanto a mim, depois desta prova tenho mais vontade de treinar com maior afinco, para ir evoluindo e crescendo sustentadamente no BTT. A todos os TRILHOS DO PAUL e acompanhantes: UM BEM HAJA!!!
PS: fui…

Um comentário:

Paf disse...

Excelente prova!!é o Dakar do Btt em portugal!!!e em breve espero experimentar idanha!!